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(lider)Capítulo 1(lider)
O silêncio e o ar pesado da noite faziam prever um acontecimento que mudaria o mundo.
Num reino longíquo, veteranos de guerra aperfeiçoam os últimos promenores do plano de batalha. São homens rudes, frios e resilentes, marcados pela experiência de inúmeras batalhas.
Nas tabernas, bárbaros e cavaleiros esvaziam os últimos garrafões, bebem os últimos tragos de vinho, mas não dão lugar a conversa. O silêncio é a voz que fala mais alto, anunciando a partida que está para breve.
Na manhã seguinte, o soar da corneta dá lugar a um alvoroço invulgar. A organização das fileiras ocorre de forma rápida, já todos sabem o seu lugar. A ordem de comando surge e os homens avançam.
Um número incontável de tropas parte em mais uma viagem, desde bárbaros cujo o olhar atemorizaria o mais corajoso dos mortais, aos cavaleiros que imponentes montam nos seus cavalos. Trata-se de um exército isento de emoções e sem alma que consigo leva o terror e o medo a cada sítio por onde passa...
(lider)capítulo 2(lider)
Um barulho ensurdecedor faz acordar toda a cidade poucos momentos antes do nascer do sol. Todos se apressam para ver o que se passa. As tropas são reunidas perante a ameaça que se faz ouvir. Na linha do horizonte começa-se a desenhar os recortes de alguns homens, que pouco a pouco se multiplicam. O som que se faz ouvir é o bater coordenado dos pés no chão árido, fazendo tremer a terra por vários quilómetros.
Sem qualquer hesitação avançam em direcção à cidade.
No seu caminho não sobra pedra sobre pedra,a chacina à sua passagem é total, uma sede de sangue marca o seu destino.
Os que não têm para onde fugir escondem-se onde podem, outros preferem o suicídio e os que tentam resistir, de pouco lhes serve, o seu destino estava traçado no momento que se tornaram no alvo.
O objectivo da jornada foi cumprido. A cidade foi tomada. Mesmo destino teve, no mesmo dia, a cidade vizinha. É hora do regresso a casa. O inverno aproxima-se e as montanhas ficam intransponíveis em tal altura do ano...