DeletedUser
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Caros membros da comunidade,
Considero ser o meu dever para com a memória da tribo, que durante quase um ano ajudei a criar, de forma a garantir que a sua história faça parte da história deste M20 e que os factos que levaram ao seu fim não sejam esquecidos que me dê ao acto da escrita sobre os mesmos.
Antes de mais a Guilda foi uma tribo que se manteve fiel a um espírito e forma de estar sempre, e nunca vendeu essa visão por ganhos materiais num jogo onde tal parece ser a regra e não a excepção. Composta por um grupo de jogadores que nunca antes se tinha conhecido, foi preciso tempo e paciência de mestre artífice para moldar o melhor que existia no espírito de cada um dos seus membros de forma a criar um verdadeiro grupo mas aos poucos tal foi possível, e no processo criaram-se laços que merecem ser recordados por aqueles que verdadeiramente fizeram parte dos mesmos. No final, no momento de por um ponto final na sua história, tinha sido possível ter o domínio sobre dos 5 continentes da periferia no Sudoeste, estando perante frentes de guerra tanto a Sul e a Norte como a Este.
Travámos uma guerra de desgaste com a F.E.L por mais de meio ano, e fizemos tal no ceio de uma aliança com a SICA que nunca se provou verdadeiramente digna de tal titulo, pois foram incapazes de por de parte o seu orgulho cego e narcisista para fazerem o melhor pela aliança. Eventualmente, acabariam por cair e deixar-nos de sozinhos num conflito que durou até o dia de hoje.
Esta era uma guerra que podíamos ter evitado, para tal bastaria termos traído os nossos aliados no momento oportuno, conforme nos foi sugerido várias vezes em conversa pela terceira parte envolvida nestes assuntos de que agora vos falo, refiro-me à GTA!. Era por eles procurada uma paz entre a nossa tribo e a F.E.L num momento em que eles temiam a guerra a Norte contra a SHOW e procuram assegurar a sua retaguarda, achavam que se nós e a F.E.L acordássemos termos seria uma situação ideal para eles, pois teriam os seus aliados de longa data disponíveis para os ajudar nessa guerra e teriam a garantia de ter protegida a retaguarda por nós.
Eventualmente tais intenções traduziram-se na vontade deles, expressa pelo seu líder longras, em ter uma aliança com a nossa tribo, jurando manter-se neutrais perante o conflito com a F.E.L. Este acordo foi visto por nós como algo de benéfico, pois permitia-nos fazer o que este jogo foi feito para, prosseguir uma já então longa guerra com a F.E.L que embora pouco equilibrada na teoria estava ainda muito longe de ter um vencedor claro, pois até o final de Outubro a luta centrava-se nos despojos de guerra com a SICA e muitos meses estariam ainda por passar até que fosse claro se estaríamos ou não há altura do desafio.
O nosso acordo de aliança no entanto foi sempre mal encarado pelos membros da GTA! a Sul, aqueles que com a nossa tribo faziam fronteira ou que por caprichos do destino estavam entre nós, mas essas são histórias demasiado longas e pessoais para partilhar aqui. Para eles esse acordo era limitativo na sua ambição e era seu desejo por várias vezes repetido que a aliança não o fosse mais, de forma a poderem unir esforços com a F.E.L no que era para eles um alvo apetecível ao invés de um aliado de valor.
Nem mesmo quando procurámos de forma incessante coordenar esforços contra a *FHS*, agora *S*, à qual conquistámos o K61 e posteriormente fomos obrigados a prosseguir para dentro do K51, tivemos diferentes resposta. Talvez não esperassem que fossemos tão competentes na tarefa, mas a verdade é que quando após 3 semanas de conflito anexamos quase 1/3 desse continente sem a ajuda eles a contestação subiu de tom. O que era suposto ter sido um trabalho de conjunto teve que ser um esforço nosso perante a indisponibilidade quase total por parte deles em trabalhar com a nossa tribo, sua aliada, rapidamente se tornou motivo de ataques pessoais da parte desses membros para com o que chamaram de abuso da nossa parte perante o território que era pertença deles para conquistar.
A isto seguiram-se um continuo acumular de falhas no cumprimento da palavra dada, com membros da GTA! a ajudarem aqui e ali os seus aliados num conflito onde se diziam neutros, situações de desrespeito para com reservas através de um sistema que era partilhado e por fim o assumir da sua verdadeira face ao darem por terminada a aliança sem motivo ou razão justificativa maior do que porque o podiam fazer. Eu posso estar errado, posso achar que coisas com honra e palavra dada são valores antiquados e de pouca utilidade para o homem moderno do século XXI, mas eu fui assim educado e vivo segundo a crença que são esses mesmos valores que permitem a existência uma uma sociedade digna de se viver. Quando os mesmos são trocados e aceites livremente por "os fins justificam os meios" ou "no lugar deles faria o mesmo", então tenho a dizer que não posso aceitar ser este um modelo de sociedade onde quero viver, prefiro ser o que está errado em achar isto a aceitar que "é assim que as coisas são" e ir com a corrente.
Perante esta traição, ficou claro que esta tribo nos tinha usado para quando precisavam de se sentir seguros, e uma vez resolvido as ameaças a Norte, fazendo pazes com quem os ameaçavam realmente, pode finalmente revelar-se como um grupo não mais dignos de confiança que mercenários, colocando-nos perante uma situação de pré-guerra contra uma tribo com quase x4 o nosso tamanho. Manter uma guerra com uma tribo deste nível era já por si um desafio digno contra a F.E.L, mas ver a nossa confiança traída quando tudo fizemos para criar uma verdadeira relação entre aliados, apenas para encontrar desprezo e desinteresse é para mim algo que não dignifica o suposto nome e mérito que é atribuído a esta tribo.
De todos os seus membros, apenas lidei directamente com dois da liderança, o longras deixou de ter tempo para fazer algo sobre estes assuntos pelo que não creio que passe por ele a culpa do sucedido, e ao Nevoeiro calhou a infeliz tarefa de retornar para uma tribo decidida na sua vontade nos trair. Ele teve ainda as qualidades humanas para me abordar e falar comigo com sinceridade e honestidade, e posso mesmo dizer que chegar ao ponto em que tudo o que ele me pode dizer foi pedir desculpa em nome dele e da sua tribo pelo que esteva para suceder foi a prova final de que ele tinha regressado para uma realidade para a qual não tinha alternativa, tinham sido outros na sua ausência a tomar as decisões que ele agora tinha a desagradável tarefa de me comunicar.
Por tudo isto, ficou claro para o conselho da minha tribo que não teríamos futuro a longo prazo enfrentando duas tribos do top 3 sozinhos, e que as alternativa seriam cair lutando ou procurar um compromisso com a F.E.L, com a qual tínhamos uma relação mais digna do que com os nossos supostos aliados. Falámos durante algumas semanas e por fim ficou decidido que o caminho a seguir seria o fim da Guilda e a integração dos seus mais valoroso membros na F.E.L tornando assim uma das melhores tribos deste M20 possivelmente na melhor, ganhando domínio sob quase 1/4 do território deste mundo. Terminar assim com um projecto ao fim de quase um ano foi uma decisão difícil, mas foi também a única que poderia garantir que a traição de que fomos alvo não seria para o benefício dos seus perpetuadores ao mesmo tempo que permite-nos juntar forças com uma tribo com a qual viemos a perceber ter mais em comum do que à primeira vista.
Dou assim por terminado o projecto que foi a Guilda e com ele espero que este testemunho sirva para informar todos os membros desta comunidade do que levou ao fim do mesmo. Espero que desta forma fique registado na história o como e porque de se chegar a certos sítios, pois raramente são aqueles que cumprem com a sua palavra, que são fieis aos seus compromissos e que colocam os seus valores à frente dos ganhos pessoais que têm o direito a escrever a história.
Agora começo uma nova parte da história, juntamente com novos colegas desta nova tribo que espero honrar com a minha participação.
Atentamente,
Ihsmael
Considero ser o meu dever para com a memória da tribo, que durante quase um ano ajudei a criar, de forma a garantir que a sua história faça parte da história deste M20 e que os factos que levaram ao seu fim não sejam esquecidos que me dê ao acto da escrita sobre os mesmos.
Antes de mais a Guilda foi uma tribo que se manteve fiel a um espírito e forma de estar sempre, e nunca vendeu essa visão por ganhos materiais num jogo onde tal parece ser a regra e não a excepção. Composta por um grupo de jogadores que nunca antes se tinha conhecido, foi preciso tempo e paciência de mestre artífice para moldar o melhor que existia no espírito de cada um dos seus membros de forma a criar um verdadeiro grupo mas aos poucos tal foi possível, e no processo criaram-se laços que merecem ser recordados por aqueles que verdadeiramente fizeram parte dos mesmos. No final, no momento de por um ponto final na sua história, tinha sido possível ter o domínio sobre dos 5 continentes da periferia no Sudoeste, estando perante frentes de guerra tanto a Sul e a Norte como a Este.
Travámos uma guerra de desgaste com a F.E.L por mais de meio ano, e fizemos tal no ceio de uma aliança com a SICA que nunca se provou verdadeiramente digna de tal titulo, pois foram incapazes de por de parte o seu orgulho cego e narcisista para fazerem o melhor pela aliança. Eventualmente, acabariam por cair e deixar-nos de sozinhos num conflito que durou até o dia de hoje.
Esta era uma guerra que podíamos ter evitado, para tal bastaria termos traído os nossos aliados no momento oportuno, conforme nos foi sugerido várias vezes em conversa pela terceira parte envolvida nestes assuntos de que agora vos falo, refiro-me à GTA!. Era por eles procurada uma paz entre a nossa tribo e a F.E.L num momento em que eles temiam a guerra a Norte contra a SHOW e procuram assegurar a sua retaguarda, achavam que se nós e a F.E.L acordássemos termos seria uma situação ideal para eles, pois teriam os seus aliados de longa data disponíveis para os ajudar nessa guerra e teriam a garantia de ter protegida a retaguarda por nós.
Eventualmente tais intenções traduziram-se na vontade deles, expressa pelo seu líder longras, em ter uma aliança com a nossa tribo, jurando manter-se neutrais perante o conflito com a F.E.L. Este acordo foi visto por nós como algo de benéfico, pois permitia-nos fazer o que este jogo foi feito para, prosseguir uma já então longa guerra com a F.E.L que embora pouco equilibrada na teoria estava ainda muito longe de ter um vencedor claro, pois até o final de Outubro a luta centrava-se nos despojos de guerra com a SICA e muitos meses estariam ainda por passar até que fosse claro se estaríamos ou não há altura do desafio.
O nosso acordo de aliança no entanto foi sempre mal encarado pelos membros da GTA! a Sul, aqueles que com a nossa tribo faziam fronteira ou que por caprichos do destino estavam entre nós, mas essas são histórias demasiado longas e pessoais para partilhar aqui. Para eles esse acordo era limitativo na sua ambição e era seu desejo por várias vezes repetido que a aliança não o fosse mais, de forma a poderem unir esforços com a F.E.L no que era para eles um alvo apetecível ao invés de um aliado de valor.
Nem mesmo quando procurámos de forma incessante coordenar esforços contra a *FHS*, agora *S*, à qual conquistámos o K61 e posteriormente fomos obrigados a prosseguir para dentro do K51, tivemos diferentes resposta. Talvez não esperassem que fossemos tão competentes na tarefa, mas a verdade é que quando após 3 semanas de conflito anexamos quase 1/3 desse continente sem a ajuda eles a contestação subiu de tom. O que era suposto ter sido um trabalho de conjunto teve que ser um esforço nosso perante a indisponibilidade quase total por parte deles em trabalhar com a nossa tribo, sua aliada, rapidamente se tornou motivo de ataques pessoais da parte desses membros para com o que chamaram de abuso da nossa parte perante o território que era pertença deles para conquistar.
A isto seguiram-se um continuo acumular de falhas no cumprimento da palavra dada, com membros da GTA! a ajudarem aqui e ali os seus aliados num conflito onde se diziam neutros, situações de desrespeito para com reservas através de um sistema que era partilhado e por fim o assumir da sua verdadeira face ao darem por terminada a aliança sem motivo ou razão justificativa maior do que porque o podiam fazer. Eu posso estar errado, posso achar que coisas com honra e palavra dada são valores antiquados e de pouca utilidade para o homem moderno do século XXI, mas eu fui assim educado e vivo segundo a crença que são esses mesmos valores que permitem a existência uma uma sociedade digna de se viver. Quando os mesmos são trocados e aceites livremente por "os fins justificam os meios" ou "no lugar deles faria o mesmo", então tenho a dizer que não posso aceitar ser este um modelo de sociedade onde quero viver, prefiro ser o que está errado em achar isto a aceitar que "é assim que as coisas são" e ir com a corrente.
Perante esta traição, ficou claro que esta tribo nos tinha usado para quando precisavam de se sentir seguros, e uma vez resolvido as ameaças a Norte, fazendo pazes com quem os ameaçavam realmente, pode finalmente revelar-se como um grupo não mais dignos de confiança que mercenários, colocando-nos perante uma situação de pré-guerra contra uma tribo com quase x4 o nosso tamanho. Manter uma guerra com uma tribo deste nível era já por si um desafio digno contra a F.E.L, mas ver a nossa confiança traída quando tudo fizemos para criar uma verdadeira relação entre aliados, apenas para encontrar desprezo e desinteresse é para mim algo que não dignifica o suposto nome e mérito que é atribuído a esta tribo.
De todos os seus membros, apenas lidei directamente com dois da liderança, o longras deixou de ter tempo para fazer algo sobre estes assuntos pelo que não creio que passe por ele a culpa do sucedido, e ao Nevoeiro calhou a infeliz tarefa de retornar para uma tribo decidida na sua vontade nos trair. Ele teve ainda as qualidades humanas para me abordar e falar comigo com sinceridade e honestidade, e posso mesmo dizer que chegar ao ponto em que tudo o que ele me pode dizer foi pedir desculpa em nome dele e da sua tribo pelo que esteva para suceder foi a prova final de que ele tinha regressado para uma realidade para a qual não tinha alternativa, tinham sido outros na sua ausência a tomar as decisões que ele agora tinha a desagradável tarefa de me comunicar.
Por tudo isto, ficou claro para o conselho da minha tribo que não teríamos futuro a longo prazo enfrentando duas tribos do top 3 sozinhos, e que as alternativa seriam cair lutando ou procurar um compromisso com a F.E.L, com a qual tínhamos uma relação mais digna do que com os nossos supostos aliados. Falámos durante algumas semanas e por fim ficou decidido que o caminho a seguir seria o fim da Guilda e a integração dos seus mais valoroso membros na F.E.L tornando assim uma das melhores tribos deste M20 possivelmente na melhor, ganhando domínio sob quase 1/4 do território deste mundo. Terminar assim com um projecto ao fim de quase um ano foi uma decisão difícil, mas foi também a única que poderia garantir que a traição de que fomos alvo não seria para o benefício dos seus perpetuadores ao mesmo tempo que permite-nos juntar forças com uma tribo com a qual viemos a perceber ter mais em comum do que à primeira vista.
Dou assim por terminado o projecto que foi a Guilda e com ele espero que este testemunho sirva para informar todos os membros desta comunidade do que levou ao fim do mesmo. Espero que desta forma fique registado na história o como e porque de se chegar a certos sítios, pois raramente são aqueles que cumprem com a sua palavra, que são fieis aos seus compromissos e que colocam os seus valores à frente dos ganhos pessoais que têm o direito a escrever a história.
Agora começo uma nova parte da história, juntamente com novos colegas desta nova tribo que espero honrar com a minha participação.
Atentamente,
Ihsmael