Capítulo 1 - Um Trilho de Sangue:
Os alarmes soaram na manhã da execução,fazendo a prisão ficar num movimento inesperado. Os guardas passaram por todo o perímetro da mesma,mas nada. Resultado disto foi os prisioneiros ficarem mais «libertos» ,o que causou alguns problemas.
As televisões nacionais passavam a notícia e entrevistas com os guardas e investigadores do caso.
À frente do caso estava Scott Sheffield. Um homem de 29 anos,novo no local (havia vindo substituir o investigador anterior),casado com uma reporter televisiva,Joan,e com uma filha,de 5 anos,Livvy. Sempre fora um homem relativamente calmo,astuto e inteligente,relativamente bonito,alto e nem muito magro nem muito encorpado.
Ele sabia bem com que tipo de pessoa estavam a lidar. Sabia que tinham de apanhar rápido. Abatê-la antes que fizesse mais alguns danos.
A verdade é que ele já tinha lidado com casos daqueles na sua prévia base,no norte do país,mas era a primeira vez que era a essa escala.
Entrou na sala onde se estavam a reunir os directores da polícia a conferênciar sobre aquilo e sentou-se numa das cadeiras em redor da mesa.
-(...)Mas o pior de tudo são os media! Eles dizem sempre tudo o que nós estamos a fazer! Dessa forma ele consegue-se precaver e lixar-nos! Não sei se o vamos conseguir apanhar de novo! Sim,sei que (...)
Deixou de prestar atenção pois já sabia como a conversa ia seguir. O assassino tinha esconderijos por todo o país,e por vezes ficava nas casas das pessoas que matava por uns dias,até alguém descobrir os corpos! Scott sabia muito bem que esse tal de «Pure Mind» era inteligente e sabia das suas fontes,mas ele daria uma boa luta. Tinha uma estratégia planeada,que tinha de ser posta antes das tretas todas que destruíam completamente o processo. E pelo que sabia do assassino,ele não iria para o estrangeiro fugir. Era demasiado desafiador para isso,e não se importava de forma alguma com as concequências. Confiava em si mesmo e sabia o que fazer.
-Peço desculpa interromper mas... e se dissermos o contrário? E se dermos exactamente as informações que,ele vendo isso,o fizessem vir ter connosco sem saber? Parece-me básico,mas temos de fazer alguma coisa,e vamos começar por essa ponta.
Os homens aceitaram a ideia mas continuaram a falar. Era ridículo isto,o chefe da investigação estar a ouvir a ideia duns engravatados sem miolos quando devia ser ao contrário!
A reunião demorou séculos,mas finalmente conseguiram chegar a um consenso.
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A noite estava estrelada,e uma brisa suave passava pela cara de Pure Mind. Ele encontrava-se em frente a uma casa branca,com o telhado negro. As luzes ainda estavam acesas lá dentro,e ouvia-se o som da televisão,que estava ligada no jogo de futebol.
-Game On.
Ele riu-se de cima dos seus 1.92 e começou a andar,arrastando os pés,até à porta. Pegou num arame e enfiou-o na frecha da porta.
-Faz a tua magia,Sally...
A porta abriu-se com um ligeiro ranger,e ele entrou a correr.
As janelas e as cortinas das casas fecharam-se,só para ficarem salpicadas de sangue. Então,fechou-as outra vez.
Levou o corpo abatido do homem e da mulher de 50 e muitos anos que tinha espancado e riu-se.
Pegou no carro deles e numas algemas que tinha...
Algemou o homem e a mulher ao para choques traseiro.
E então,guiou até à cidade seguinte.