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Capítulo 4
Anjos1995 soltou um longo suspiro. Estava mesmo assustado. De tal modo que um pequeno cão, um Pembroke Welsh Corgi negro, ou melhor, o seu reflexo fê-lo gritar de uma maneira extraordinariamente exagerada. Voltou-se para o cão, esperando que este desaparecesse como por magia. Daquele lugar já esperava tudo, mas o cão estava mesmo ali, encolhido contra a parede.
anjos1995 - Então rapaz?
Quase que esperava uma resposta do cão.
anjos1995 - Sabes onde estamos? - Depois sorriu com a ideia de estar a falar com um cão. - Anda daí. - O cão pareceu perceber pois quando anjos1995 saiu da casa de banho, veio atrás dele.
Chegado ao corredor, encontrou dois rapazes pouco mais velhos que ele. Caminhavam em direcção à escadaria e já se encontravam bem à frente dele, portanto, não se aperceberam da sua presença. Anjos1995 ponderou chamá-los mas depois decidiu não o fazer. Pareciam estar na mesma situação que ele, devido à pouca roupa que envergavam, mesmo assim o jovem decidiu permanecer quieto até que eles saíssem do alcance da sua visão. Mas esse plano foi estragado pelo cachorro que quando os viu começou a ladrar.
Mretfc e Skull viraram-se.
Mretfc - Hey! Quem és tu?
Anjos1995 suspirou e começou a caminhar na direcção deles, enquanto proferia o seu nome. Os gémeos imitaram-no.
Skull - Não fazes ideia de onde estamos pois não?
anjos1995 - Não...pelos vistos vocês também não...
Mretfc - Hey, onde arranjas-te o cão?
Anjos1995 respondeu.
Skull - Ouvimos um grito na casa de banho, eras tu, certo?
anjos1995 - Grito? Não ouvi nada... - Mentiu. Era mais novo que os outros dois e não queria revelar fragilidades.
Mretfc - Wow, isso é estranho...olha, temos um bilhete... - E mostrou o bilhete a anjos1995 que lhes mostrou também o seu.
anjos1995 - Parece que nos querem nesta cabine...
Skull - Nós vamos para lá. Para onde ias tu?
anjos1995 - Também vou para lá, fui só à casa de banho.
Mretfc - Bom, vamos andando então.
E seguiram os 3 na direcção da escadaria. O cão seguiu-os.
feijoca - Deus...como pode ter isto acontecido?
DarkRJPN - Sinceramente não sei nem quero saber...
feijoca - Em todo o caso isto tem de ser desinfectado...É capaz de haver álcool aqui...
Sim, por incrível que pareça conseguiram encontrar um pequeno frasco de álcool num armário ao canto da divisão.
Feijoca procedeu então à desinfecção da ferida, o que levou DarkRJPN a gritar agudamente. Depois, pegou numa toalha branca que encontrou também no armário e enrolou-a à volta da ferida.
feijoca - Bom, para já vai ter de servir...mas isso devia ser cosido.
Abandonaram a casa de banho, discutindo a sua situação quando ouviram um ruído.
Toc toc...Toc toc...
Parecia alguém a bater à porta. Olharam para a origem do som que era a 436. Mas não estava ninguém a bater à porta. Pelo menos que eles pudessem ver.
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