[Ficção] A velha

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DeletedUser14254

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No próximo episódio sou capaz de revelar mais algumas coisas importantes...
 

DeletedUser

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Tu fazes Show :D

Eu queria ver um cientista louco a retirar orgãos de pessoas *.*
 

DeletedUser27201

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Muito Bom! ;)
Adorei os primeiros parágrafos :p
Continua assim Rafita! ;)
 

DeletedUser21194

Guest
Creio que o 1° capitulo está mais interessante e mais detalhado doque o 2°.

O 2° tem muito diálogo.
 

DeletedUser14254

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Capítulo 3

A viagem estava a demorar mais tempo do que João pensara.
- Calma João! Já é a sétima vez que olhas para o relógio nos últimos três minutos!
João ficou incrédulo com o que ouviu.
- Ainda só passaram três minutos?
- Mas então não estás a olhar para o relógio? – disse André com um pouco de sarcasmo.
João resolveu ignorar o humor do colega. Na realidade ele olhara para o relógio, mas nem reparou que horas eram. Pensava já ter passado um quarto de hora, mas afinal só tinham passado três míseros minutos!
- Falta muito? – perguntou João, esperando uma resposta do segurança.
- Não. Devemos chegar às instalações do SSE em cinco minutos.
João sentia – se indignado. Não sabia se estava pronto para esperar mais cinco minutos. André, adivinhando o estado de espírito do amigo, sugeriu:
- Vamos fazer um jogo! O primeiro a ver um carro amarelo, ganha!
João achava que se tratava de um jogo idiota, mas depois de pensar novamente notou de que seria a melhor forma de passar o tempo e aceitou. Na realidade encontrava – se confiante na vitória.
- Táxis não contam! – acrescentou André.
João sentiu a sua confiança a descer pelo cano abaixo. Olhou para André e quando estava prestes a dizer algo, reparou que este já se encontrava vidrado no exterior das janelas.
- Como é que ele está a levar este jogo tão a sério? – pensava João.
Ficou mais uns segundos a olhar para André, estupefacto com tamanha estupidez, quando este interrompeu os seus pensamentos:
- Carro amarelo, ganhei!
João foi apanhado de surpresa. Como mau perdedor que era, disse:
- Não valeu, estava distraído!
- Não arranjes desculpas João. Ganhei. Ponto final.
João sentou – se amuado e não trocou nem mais uma palavra com André.
- Estamos a chegar! – informava o segurança.
Nessa altura João olhou lá para fora e verificou que se encontravam numa zona de subúrbios da cidade de Boston. Viam – se algumas moradias e no limite da sua visão, no fundo da estrada, via – se um prédio. João questionava – se sobre quem viveria em tal prédio em ruínas quando verificou que a limusina começava a abrandar.
- O que estar passar? – perguntou João surpreso com a diminuição da velocidade a que se dirigiam.
- Chegamos – afirmou o segurança.
João verificou que se encontravam em frente ao prédio em ruínas que vira à distância.
- Saiam por favor – dizia o segurança, abrindo a porta traseira da limusina.
João e André saíram. Ficaram alguns segundos parados, olhando à sua volta, tentando descobrir para onde iriam agora.
- Sigam – me – afirmou o segurança.
André e João seguiram as suas ordens. O segurança encaminhou – os para o prédio que João vira. Lá dentro, João e André poderam notar um terrível odor a algo inexplicável.
João olhou para as escadas e adivinhando o próximo passo do segurança, dirigiu – se rapidamente para lá. Porém, assim que tentou subir, os degraus abateram – se.
- Como vamos subir – nos? – perguntou João, ainda a recuperar do susto.
- Não vamos. Na realidade vamos descer.
João olhou admirado para o segurança. Não haviam escadas ou elevadores para descer.
- Sigam – me.
O segurança encaminhou – os para cima de um tapete. Retirou – o e abriu um alçapão que se escondia por baixo deste.
André olhou através do buraco que agora se abria no chão e perguntou:
- Como vamos descer isto?
O segurança apontou para umas escadas que se prendiam à parede.
- Não vens? – perguntou João.
- Não. A partir daqui não sou autorizado a avançar. Terão de fazer o resto do caminho sozinhos.
João preparava – se para reclamar quando verificou que André já se encontrava a descer pelas escadas. João apressou – se então a segui – lo e assim que entrou no buraco negro, o segurança fechou o alçapão e escondeu – o novamente.
- Isto não me cheira nada bem… - disse, então, João.
 
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DeletedUser14254

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Peço desculpa pela demora na saída de um novo episódio, porém tenho estado muito atarefado.
 

DeletedUser

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muito bom rafita

mete outro hehe

se tens estado atarefado n e problema
 
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DeletedUser

Guest
muito bem! quero ver o que vai sair do proximo, esta muito boa!
 

DeletedUser14254

Guest
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Capítulo 4

Os dois continuaram a descer pela escada. André ia mais avançado e descia rapidamente. Já João descia muito devagar. Um degrau de cada vez, olhando para as paredes que mostravam uma sujidade surpreendente e depois para a escuridão que se observava debaixo dos seus pés.
- André, isto foi má ideia… - disse João.
- Tem calma. Vamos continuar a…
Nesse momento André foi interrompido. Os seus corações pararam. Ouviam – se passos lá no fundo e de quando em vez, uma luz brilhava tão fortemente que tinham de fechar os olhos. João e André teriam voltado para cima, porém uma voz intercetou – os:
- Bem – vindos ao SSE.
- Quem é você? – perguntou André.
- Penso que já falámos hoje via conferência enquanto estavam a caminho para cá.
- Senhor Ban Ki – Moon? – perguntou André.
- Exato. Desçam por favor.
André e João continuaram a sua descida, desta vez mais apressada e segura. Quando alcançaram o chão, o secretáio geral da ONU cumprimentou – os.
Ki – Moon começou de imediato a andar e João e André resolveram que o melhor a fazer seria segui – lo.
Os três passaram uma grande quantidade de túneis sem trocarem uma palavra entre eles, salvo alguns olhares trocados por André e João mas que passavam em claro visto a escuridão ser quase total, sendo quebrada apenas pela luz da lanterna do senhor que os guiava.
Passado algum tempo, o secretário parou em frente a uma porta. André e João não resistiram a olhar melhor para ela e poderam verificar que era uma porta de alta segurança – manivela rotativa, código de doze dígitos e tripla fechadura.
- Por favor olhem para trás – pedir o secretário.
André e João obedeceram imediatamente. Então, o secretário começou a digitar o código para a abertura da porta. João tentou decifrar o código que Ki – Moon digitava, mas sempre que se virava o secretário fazia uma pausa na sua tarefa.
Passados uns momentos, pode ouvir – se a manivela a ser rodada e mais tarde, quando ouviram as fechaduras a serem destrancadas, os dois investigadores viraram – se para a frente.
- Sigam – me.
André e João seguiram – no e quando deram entrada pela porta, ficaram espantados com o que encontraram. Lá dentro estavam dezenas de cientistas e investigadores, haviam dezenas, senão centenas de computadores, todo um material científico e ferramentas de alta tecnologia.
- Bem - vindos ao SSE.
- Olá? Ser melhor se nós saber o que o SSE ser – reclamou João.
- Claro. Sigam – me até ao meu escritório.
Os dois cientistas seguiram – no. O escritório do secretário geral encontrava – se numa zona afastada de todo o mexerico científico, “talvez por ter medo de alguma explosão ou algo assim” – pensava João.
Quando entraram, verificaram que se tratava de um escritório diferente dos que já tinham visto – poucos papéis, alguns protótipos e um computador com o Skype ligado.
- Sentem – se – pediu Ki – Moon.
Os dois amigos assim o fizeram.
 
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DeletedUser22131

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como é que escreves-te isso tudo bem feito? enfim... muito bom que sempre e,claro que estou pronto por ver o próximo.
 

DeletedUser28728

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muito fixe...mas ainda nao percebi o que é que o nome tem haver com a historia...
 

DeletedUser28728

Guest
erros so vi este


André e João não resistiram a olhar melhor para ela e poderam (verific ar) que era uma porta de alta
 

DeletedUser14254

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Capítulo 5

João nunca havia sentido umas cadeiras tão confortáveis na sua vida. Ficou durante alguns segundos perplexo com tal facto, e quando voltou à realidade, já Ki - Moon estava adiantado.
- ... Panzhihua. Não sabemos o que se tem passado por lá, mas temos razões para acreditar que o que lá se passa é tudo menos normal.
André mostrava - se apreensivo com o caso.
- De que desconfiam? - perguntou André.
- De nada. É esse o problema. Enviámos, há dois meses para a cidade chinesa, um grupo de quarenta e dois cientistas. Nos primeiros seis dias fomos recebendo relatórios, diziam que estava tudo normal. Porém, ao fim de seis dias, os relatórios terminaram. A princípio pensávamos ser algum erro do nosso sistema. Tentei contactá - los um por um, mas nenhum deles atendeu o telefone. A população local afirma que nunca mais os viu nem sabe o que lhes aconteceu.
- Não foram encontrados, nem mortos?
- Não. O que é deveras estranho.
- Mas afinal porque razão fomos chamados?
- Vocês são fazem parte da próxima escolta de cientistas e investigadores que irão para Panzhihua.
Nesse momento, João que se mantinha alheio às conversações, interviu:
- Você vai mandar - nos para um matadouro?
- Eu não o consideraria como tal, porém se é esse o seu ponto de vista, agrada - me afirmar - lhe que as medidas de segurança e os nossos equipamentos foram melhorados. Teremos atualizações vossas em tempo real, logo, se algo vos acontecer, nós saberemos - respondeu muito calmamente Ki - Moon.
- Sim, mas isso não impede que eu morrer!
- Podia mentir - lhe agora, mas não o farei. Nada disto impede que você morra. Mas nada no seu quotidiano o impede de morrer. Por isso, é uma questão de destino. Aliás, nós nem sabemos se a outra escolta de investigadores está morta.
- Está a sugerir que ponha a minha vida nas mãos do destino? - continuou João.
- Não. Estou a sugerir que ponha a sua vida nas mãos de Deus. Acredita em Deus?
- Eu acredito na ciência, nem em Deus.
- Então esta é uma boa altura para acreditar.
- E se eu me rejeitar a participar na sua investigação?
- Bem, nesse caso nem acreditar em Deus impedirá a sua morte. Como sabe esta é uma organização secreta. Quem cá entra, ou sai para Panzhihua ou morre - disse, friamente, o secretário.
João parou e refletiu durante uns segundos. Depois, olhou para Ki - Moon e avaliou a sua face e seriedade. Voltou a refletir e pronunciou - se.
- Terei, então, de aceitar.
Ki - Moon, como se tivesse esquecido da ameaça previamente referida, disse com alegria:
- Parece - me que nos daremos muito bem.
André achou que era então tempo de intervir.
- O que precisamos de fazer? Quando partimos?
- São muitas perguntas, calma. Terão ainda hoje uma formação e partirão amanhã. Tudo o que tiverem de saber será - vos facultado nessa mesma formação.
Ki - Moon pediu então a André e João que abandonassem o escritório. Os dois investigadores assim o fizeram, e quando estava prestes a sair, João voltou atrás e perguntou:
- O que significar SSE?
Ki - Moon, habituado à questão, respondeu calmamente:
- Strange and Supernatural Events (Tradução: Acontecimentos estranhos e sobrenaturais).
João acompanhou então André e estava a questionar - se acerca do porquê da escolha daquele nome quando foi chamado.
 
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